segunda-feira, 17 de maio de 2010

Entrevista com a banda Cabeça de Bagre


A banda nasceu em 2004 no Japão, na província de Aichi, cidade de Nagoya. Enquanto estavam no Japão, o Cabeça de Bagre mostrou que o Brasil também podia produzir rock da mais alta qualidade. Gravaram o 1º CD de forma independente, foi aí que algumas de suas músicas começaram a tocar na Transamérica FM Japan e assim “Manual de Instrução” e “Amanhã Será Melhor” se tornaram hits e a banda passou a participar de programas de TV como a Rede Globo Internacional. Em 2007, Paulo P.A. Pagni, baterista da extinta banda brasileira RPM e, hoje, tocando no PR5, conheceu o trabalho do Cabeça de Bagre e ficou encantado com o que ouviu. Apostando na qualidade do grupo, P.A. apresentou as músicas para Paulo Ricardo, outro ícone do rock brasileiro, ex-vocalista do RPM. 
Em pouco tempo, os rapazes do Cabeça de Bagre receberam o convite para tentar a carreira no Brasil. Em Setembro de 2008, todos estavam volta ao País. Chegando aqui, foram convidados para realizar a abertura dos shows de Paulo Ricardo e sua banda PR5, incluindo a temporada de sucesso no Tom Jazz, consagrada casa de shows de São Paulo, e a pouco tempo tiveram sua música “Manual de Instrução” na trilha sonora de uma novela do SBT
Cabeça de Bagre é formada por Roger Ichikawa (bateria), Loui Satto (guitarra), Fernando Rossini (baixo), New Tehata (guitarra) e Paulo Marx (vocal), o quinteto finaliza seu novo CD que traz o mais puro rock n’ roll com letras irreverentes e identidade própria.


 Como foi pra vocês fazer sucesso no Japão cantando músicas em português e ter uma música na trilha sonora de uma novela?
Paulo Marx: Foi muito legal e surpreendente. A música na novela também foi algo muito legal. A letra tem tudo a ver com a história do personagem.


Quais são as bandas que influenciaram vocês?

Paulo Marx: As minhas influências foram bandas nacionais como Titãs, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, Legião Urbana, Raimundos etc De internacional, eu adorava o Ramones.


Roger Ichikawa: Eu comecei tocando violão porque gostava muito de cantar Legião Urbana! Quando escutei Green Day pela primeira vez, me interessei por distorção e descobri que existia o pedal drive! A bateria, eu me encantei quando vi uma fita de video do U2 com a marcante batida de “Sunday, Bloody Sunday”. Mas o que soma mesmo na banda é que cada um trouxe um pouco de áreas diferentes, apresentando sempre sons de bandas legais, um para o outro! Hoje em dia o gosto dos cinco são o mesmo! O Satto trouxe a modernidade, sons de bandas como Finch,3 0 SECONDS TO MARS,ou até bandas japonesas!  O Fernando e o New curtem som mais pesado, amam Metallica e Slipknot!


Vocês já faziam sucesso no Japão, aí quando surgiu o convite pra tentar a carreira aqui no Brasil, vocês chegaram a ficar na duvida ou decidiram logo de cara que viriam?
Paulo Marx: Quando rolou a chance de vir tentar a carreira no Brasil, surgiram duvidas entre alguns integrantes do Cabeça na época, o que acabou causando a saída de dois integrantes. Por isso, dois músicos de outro grupo (Smokyn Fly), o New e o Roger, foram convidados a se juntar a nós. Eles disseram que ia pensar e vinte minutos depois responderam “sim”! Enfim, essa realmente tinha que ser a formação da banda.


Como é  a relação de vocês com os fãs?

Paulo Marx: Tentamos retribuir o carinho nos superando a cada dia para que possamos tê-los como fãs por muito tempo. Acreditamos que nosso trabalho está sendo bem aceito pelo conteúdo.

Já rolou alguma loucura de uma fã e que ficou marcado pra vocês?
Paulo Marx: Demonstração de carinho sim, recebemos várias, mas loucuras ainda não ocorreu nenhuma.

Qual foi o melhor show até hoje? 

Paulo Marx: Eu sempre acho que o último foi o melhor. Depende também de vários elementos. No Tom Jazz, teve dias que o público estava mais recatado, em outros mais eufóricos. Mas, para mim, uma grande satisfação foi tocar em Brasília/DF, pois sabia que poderia estar tocando onde grandes nomes do rock'n roll brasileiro estiveram.
 

Uma banda que vocês sonham dividir o palco? 
Várias, mas tem uma em especial,  eu me inspirei muito nela no inicio do Cabeça de Bagre que é o Raimundos.
Fernando Rossini: Com certeza, banda internacional METALLICA, nacional já nacional, Raimundos

E os planos para 2010?
Paulo Marx: Com o CD saindo do forno, já com uma música na novela, sinceramente, só posso dizer que iremos trabalhar bastante.. Mesmo com tantas coisas boas que aconteceram até então, a estrada continua sendo muito difícil. A batalha é diária.


Fernando Rossini: Tocar, tocar e tocar.

Contatos para shows e entrevistas

José Carlos Góes / Mirella Stivani
Telefones: (11) 3591-3957 ou (11) 9370-6056

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